A CSN Mineração (CMIN3) é uma subsidiária da CSN (CSNA3), e paga dividendos hoje (Foto: Adobe Stock)
A CSN Mineração (CMIN3) registrou um lucro líquido de R$ 115,8 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 92,3% frente ao mesmo período de 2024. No entanto, houve uma melhora frente ao primeiro trimestre deste ano, quando houve prejuízo líquido de R$ 357,3 milhões.
Segundo a companhia, houve menor impacto da variação cambial no caixa em moeda estrangeira e os maiores volumes de vendas foram os principais fatores para a reversão desse resultado frente ao trimestre anterior.
O Ebitda(lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado da companhia foi de R$ 1,268 bilhão no trimestre, um recuo de 21,7% frente ao visto um ano antes. A margem Ebitda ajustada foi de 37,2%, o que representa uma redução de 4,6 pontos porcentuais (p.p.) e de 11,5 p.p. quando comparado com o primeiro trimestre deste ano e ao segundo trimestre de 2024, respectivamente.
“Essa menor rentabilidade reflete, exclusivamente, a queda no preço do minério que foi impactado ao longo do trimestre pelas expectativas de uma redução mais rápida de demanda por parte da China também associado às disputas tarifárias dos Estados Unidos com o mundo”, explicou a companhia no release de resultados.
No entanto, a CSN Mineração afirma que esse cenário de queda de preço foi parcialmente compensado pelo “excelente resultado operacional conquistado, com recordes de produção (incluindo compra de terceiros), eficiência no sistema logístico e sólido controle de custos.”
A receita líquida ajustada, por sua vez, foi de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, com alta de 2,5% sobre o mesmo período de 2024. De acordo com a companhia, a alta evidencia uma melhora operacional registrada no período, mesmo com preços mais baixos.
O Custo dos Produtos Vendidos foi de R$ 2,377 bilhões, um crescimento de 6,3% frente ao trimestre anterior, reflexo do maior ritmo de produção, volume de compras de terceiros e vendas.
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Já o custo C1 atingiu US$ 20,8/t no segundo trimestre, o que representa uma redução de 1% em relação ao trimestre anterior, devido a maior diluição de custos fixos em razão do maior volume.
Segundo a CSN Mineração (CMIN3), é importante ressaltar que a queda no C1 só não foi maior em função da apreciação do dólar. Já na comparação com o segundo trimestre de 2024, o custo C1 apresentou queda de 1,9%, mostrando maior resiliência da empresa.