A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 1,507 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 205% na comparação com o mesmo período de 2023 e 170% superior ante os três primeiros meses do ano, de acordo com o balanço divulgado na noite da segunda-feira (12).
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Segundo a mineradora, o resultado reflete o desempenho operacional “mais forte” no período somado aos efeitos positivos das operações de hedge (proteção para tentar diminuir os efeitos da volatilidade do mercado financeiro sobre seus ativo) de minério e da variação cambial.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,618 bilhão no período, aumento de 47,4% na base anual e avanço trimestral de 44,1%.
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Conforme a empresa, o desempenho foi marcado pela combinação entre o segundo maior volume de produção própria na história já apurado em conjunto com a diminuição no custo de produção. Somados, os fatores impulsionaram a formação da margem Ebitda em 48,7%, 18,3 pontos porcentuais a mais ante o intervalo de abril a junho de 2023.
A receita líquida alcançou R$ 3,324 bilhões, valor 8% inferior ao visto em igual intervalo do ano anterior, mas 18,5% maior sequencialmente. Já o resultado financeiro ficou positivo em R$ 436 milhões, ante negativo de R$ 506 milhões apurados um ano antes e de R$ 44 milhões negativos do trimestre imediatamente anterior.
Ao final de junho, a companhia possuía um fluxo de caixa ajustado positivo em R$ 1,181 bilhão, como consequência do resultado operacional mais forte e do impacto positivo das operações de hedge de preço de minério e variação cambial.
A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebtida, ficou negativa em 0,32 vez. A CSN Mineração (CMIN3) possui R$ 11,787 bilhões em disponibilidades e a posição líquida da companhia é de R$ 2,8 bilhões.
*Com informações do Broadcast
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