A CVC (CVCB3) deve apresentar resultados consistes e chamar a atenção do mercado, disseram os analistas do Itaú BBA em relatório enviado à imprensa nesta segunda-feira (4).
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A fala dos especialistas acontece após a empresa realizar evento para apresentar metas para 2024 e 2025.
No relatório, o analistas mantiveram sua recomendação de compra para o papel com preço-alvo de R$ 5,10, uma potencial alta de 48,7% na comparação com o fechamento de sexta-feira (1), quando a ação encerrou o pregão a R$ 3,43.
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Durante o evento, uma das metas que chamou a atenção do BBA foi a expectativa da CVC em recuperar sua base de franquias no patamar pré-pandemia, que era de cerca de 1.400 lojas no ano de 2019.
A empresa encerrou o terceiro trimestre de 2023 com 1038 lojas, 362 lojas a menos que no pré-pandemia. “Nós acreditamos que a retomada para 1.400 lojas deve acontecer antes do fim de 2025”, explicaram Victor Rogatis e sua equipe, que assinaram o relatório.
Para 2024, a CVC estipulou abrir 290 lojas, e no evento deste fim de semana, mais de 300 participantes assinaram um formulário demonstrando a intenção de abrir uma ou mais franquias em 2024, o que para os analistas do BBA deixou a meta tangível.
Para atingir essa meta, a empresa deve lançar três tipos de lojas. A primeira é a loja tradicional com 24 metros quadrados e que exige um investimento de R$ 110 mil. A segunda é chamada de “loja luz” e tem e 18 metros quadrados, com investimento de R$ 90 mil para o franqueado. Já os quiosques, que ficam em corredores de shopping, exigem um investimento mínimo de R$ 50 mil.
Os analistas disseram que o uso das tecnologias pela CVC pode ser muito positivo na redução de custos. Atualmente, 30% do clientes utilizam WhatsApp durante toda a transação (e 19% são totalmente digitais, cabendo ao cliente não ir a uma loja), e há regiões com 45% de uso do WhatsApp e lojas com mais mais de 70% de adoção do WhatsApp como ferramenta de vendas.
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“Acreditamos que a adoção da franquia de ferramentas digitais como o WhatsApp podem ajudar a CVC a estar presente em cidades pequenas (até 20.000 habitantes) com baixas despesas de aluguel”, concluíram Rogatis e sua equipe.
