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CVC (CVCB3): prejuízo líquido sobe no segundo trimestre de 2023

O fluxo de caixa nas atividades operacionais do trimestre ficou negativo em R$ 64,4 milhões

CVC (CVCB3): prejuízo líquido sobe no segundo trimestre de 2023
(Foto: Divulgação/CVC)

A CVC Corp (CVCB3) apresentou prejuízo líquido de R$ 167 milhões no segundo trimestre de 2023, montante 76,1% maior do que no mesmo período de 2022. O Ebitda ficou negativo em R$ 1,5 milhões, avanço de 82,9% em relação ao intervalo de abril a junho do ano passado. Segundo a companhia, os resultados do trimestre foram afetados “negativamente pelas restrições de capital pré follow-on”.

Já a receita líquida somou R$ 269,4 milhões, recuo de 0,1% na mesma base de comparação, sendo que na operação Brasil a redução chegou a 5,1%, principalmente em razão da queda nas reservas consumidas no segmento B2B (-9,6%), além do embarque de produtos vendidos durante a Black Friday, e pelo mix entre unidades de negócios e produtos, como a crescente participação dos produtos marítimos.

No total, as Reservas Confirmadas e Consumidas cresceram igualmente 2% na comparação anual. Destacase, nas Reservas Consumidas, a representatividade dos destinos internacionais que passou para 59% ante 55% na comparação anual. O take rate (parcela do que a companhia recebe que fica no negócio) alcançou 7,5% no segundo trimestre.

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Segundo a CVC, alguns efeitos negativos observados no primeiro trimestre também impactaram o período entre abril e junho, principalmente no segmento B2C, como perdas com a não ocupação de produtos exclusivos e embarque de aproximadamente 20% das reservas realizadas no final de semana da Black Friday.

“Adicionalmente, impactaram o take rate do trimestre a procura por produto marítimo, que segue elevada (13% das Reservas do B2C, ante 6% um ano antes) e crescimento no mix de destinos internacionais e operação argentina, dado o retorno da sazonalidade usual do negócio, com menor participação do B2C nos embarques no segundo trimestre deste ano”, explica a CVC em release financeiro divulgado há pouco.

O fluxo de caixa nas atividades operacionais do trimestre ficou negativo em R$ 64,4 milhões, e foi
impactado essencialmente pelos efeitos da sazonalidade usual do negócio do segundo trimestre do ano que demanda menos caixa, segundo a companhia.

O resultado financeiro totalizou despesa líquida de R$ 116,5 milhões no período, um aumento de 191,7%
ante um ano antes, o que se deve, principalmente, “aos encargos sobre as antecipações de recebíveis, fruto dos efeitos do aumento do CDI médio, maior montante de antecipações realizadas no trimestre e aumento de R$ 27,2 milhões na rubrica Outras Despesas Financeiras”.

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Ao final de 30 de junho, o saldo em debêntures somava R$ 790,9 milhões, inferior aos R$ 896,7 milhões ao fim de 2022 e R$ 925,9 milhões em 31 de março, em função da amortização de R$ 124 milhões e pagamento de R$ 58,7 milhões em juros, ambos em abril, em decorrência da celebração dos aditamentos
das escrituras das Debêntures.

A dívida líquida da companhia encerrou o trimestre em R$ 245,7 milhões, queda de 370,6% ante o
resultado ao fim de março deste ano.

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