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- Ao todo, foram 450 mil negativados a menos em relação ao mês de maio, queda de 0,63%
- Além da queda no indicador de inadimplência, a pesquisa também indica uma queda no número total de dívidas de 0,62%, indo de 264,5 milhões em maio para 262,8 milhões em junho
O número de inadimplentes no Brasil teve a primeira queda de 2023: foram 450 mil negativados a menos em junho na comparação com o mês de maio. Em termos proporcionais, esse valor representa uma diminuição de 0,63% no total de devedores, aponta o Serasa, responsável pela divulgação. Apesar da proximidade, o dado não reflete o resultado do programa Desenrola Brasil, que começou apenas em julho.
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Desde janeiro deste ano o número de negativados apenas aumentava no País, chegando a 71,9 milhões em maio, aponta o Serasa. O número passou para 71,45 milhões em junho. “Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com inflação e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhoras na saúde financeira dos consumidores”, diz Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome.
Além da queda no indicador de inadimplência, a pesquisa também indica uma queda no número total de dívidas de 0,62%, indo de 264,5 milhões em maio para 262,8 milhões em junho. O valor total de dívidas no mês de junho é de R$ 346,3 bilhões, uma média de R$ 4.846,15 por pessoa.
Desenrola Brasil
Os dados de redução da inadimplência publicados pelo Serasa ainda não refletem o programa de renegociação de dívidas do governo fFederal, Desenrola Brasil, que começou apenas na última segunda-feira (17).
Mas segundo o birô de crédito, o programa deve contribuir para uma redução nos níveis de inadimplência. “Havendo quitação da dívida ou renegociação da mesma (com desconto em relação ao valor atual), a diminuição dos níveis de inadimplência e de endividamento decorrem naturalmente do processo”, apontam.
A primeira etapa é destinada apenas à faixa 2 do programa: pessoas que possuem dívidas de até R$ 20 mil com instituições financeiras podem renegociá-las diretamente em seus canais de atendimento ou por meio do aplicativo do Serasa.
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As negociações da faixa 1 – para devedores com renda até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico e com dívidas até R$ 5 mil – do programa devem começar em setembro “Acredita-se que a preferência das empresas até o momento será de focar nas dívidas da faixa 2, pois há o incentivo do governo para que descontos sejam trocados por incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito”, diz o Serasa.