O lucro líquido da Dexco (DXCO3) cresceu 97,3% na comparação entre o terceiro trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 304,1 milhões. Já no critério “recorrente”, o lucro líquido diminuiu 41,8% na mesma base de comparação anual ficando em R$ 94,8 milhões. O critério recorrente exclui a variação no valor dos ativos biológicos e os itens considerados esporádicos.
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O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve recuo de 7,2%, para R$ 531,0 milhões. A margem Ebitda aumentou 3,5 pontos, para 30%. O Ebitda recorrente e ajustado baixou 30,7%, indo a R$ 287,9 milhões. Aqui, a margem Ebitda caiu 2,9 pontos porcentuais, para 16,3%. A receita consolidada do grupo teve retração de 18,2%, totalizando R$ 1,768 bilhão.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita de R$ 4,3 milhões, contra uma despesa de R$ 150,5 milhões de um ano antes. Este fato turbinou o lucro líquido. A LD Celulose gerou um lucro de R$ 57,3 milhões (parte que diz respeito à Dexco).
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O custo dos produtos vendidos (líquidos de depreciação, amortização e exaustão) encerrou o terceiro trimestre com baixa de 17,5%, em R$ 1,153 bilhão, devido ao menor volume vendido. As despesas com vendas tiveram redução de 10,8%, para R$ 238,9 milhões. Já as despesas gerais e administrativas subiram 17,8%, para R$ 96,3 milhões, devido a reajustes salariais no fim de 2022 e às iniciativas de digitalização e automação de processos.
A Dexco teve quedas na expedição de todas as suas linhas de produção em função da queda nas vendas, além de ajustes operacionais nas linhas de madeira, metais e louças, que exigiram parada nas fábricas. A expedição caiu 23,1% em louças e metais sanitários, 17,9% em revestimentos cerâmicos e 8,5% em painéis de madeira.
Esses fatos pressionaram o faturamento e a diluição das despesas, prejudicando o resultado líquido. A companhia afirmou que vê um cenário de mercado adverso.
A Dexco registrou fluxo de caixa positivo em R$ 163,2 milhões, como reflexo de uma gestão diligente do capital de giro, de acordo com sua explicação. A dívida líquida foi a R$ 4,705 bilhões, alta de 22,9% em um ano. No fim de setembro, sua disponibilidade de caixa era de R$ 1,618 bilhão.
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