Painel da B3 em São Paulo: ações de distribuidoras de combustíveis sobem mais de 5% com Operação Carbono Oculto e rali eleitoral. (Foto: Adobe Stock)
As ações das grandes distribuidoras de combustíveis ganharam força nesta quinta-feira (28), impulsionadas pelos desdobramentos da Operação Carbono Oculto – a maior já realizada contra a infiltração do crime organizado na economia formal do País. Às 12h33, os papéis da Ultrapar (UGPA3) subiam 7,32%, cotados a R$ 19,78; os da Vibra (VBBR3) avançavam 5,40%, a R$ 24,37; e os da Cosan (CSAN3) registravam alta de 5,01%, a R$ 7,75. No mesmo horário, o Ibovespa acompanhava o movimento positivo, em alta de 1,68%, aos 141.577 pontos.
Além do impacto da operação, o mercado brasileiro também repercute fatores políticos e macroeconômicos.
A bolsa brasileira atingiu uma nova máxima histórica, sustentada por um rali eleitoral. Segundo análise de Gabriel Mollo, analista de investimentos da Daycoval Corretora, o movimento foi acelerado pela divulgação de uma pesquisa presidencial pela manhã.
“O Ibovespa segue em alta forte após a divulgação de uma pesquisa, hoje pela manhã, que traz uma disputa acirrada pela corrida presidencial entre o presidente Lula e o governador Tarcísio. Isso motivou o mercado e fez com que disparasse e agora o índice futuro está subindo 1,86 e praticamente a maioria das ações do Ibovespa estão em alta”, destacou.
Agora, o Ibovespa está crescendo 1,85%, aos 141.782 pontos.
O analista chamou atenção ainda para os destaques setoriais: bancos como Banco do Brasil (+2,76%), Itaú (+2,28%) e Bradesco (+2,43%) puxaram o desempenho do setor financeiro, enquanto as varejistas também ganharam força, com a Magazine Luiza avançando 8,22%.
Para Mollo, esse movimento marca o início do chamado “rali da eleição”.
Publicidade
“Acredito que o mercado deve continuar, é o rally da eleição começando. Toda a pesquisa que o governador Tarcísio aparecer na frente, o mercado deve responder com alta, já que ele seria um presidente que tenderia a fazer uma política econômica mais próxima do que o mercado deseja”, explicou.