O dólar disparou na manhã desta terça-feira (11), logo após a abertura, chegando ao patamar de R$ 4,923 por volta das 9h30. Pouco depois das 10h10, a moeda norte-americana desacelerava, recuando a R$ 4,90. O avanço ocorre em meio à agenda esvaziada no exterior. Lá fora, as atenções se voltam para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho dos Estados Unidos, prevista para amanhã (12).
No ambiente interno, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, fechou junho com queda de 0,08%, ante um avanço de 0,23% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 2,87%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 3,16% até junho, menor que a taxa de 3,94% acumulada nos 12 meses até maio.
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Além disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, para debater a votação da reforma tributária. Existe receio por parte de investidores de que a reforma seja “fatiada”. Diante das incertezas, o índice Ibovespa futuro sofreu uma virada nesta manhã.