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Como o dólar se comportou ante outras moedas globais com falas de Powell?

Negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos seguem como foco importante

Como o dólar se comportou ante outras moedas globais com falas de Powell?
Nota de dólar. Foto: Envato Elements

O dólar recuou ante outras moedas principais hoje, com ajuste após ganho mais forte visto ontem pela divisa americana e também em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. Além disso, as negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos seguiam como foco importante.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 138,11 ienes, o euro avançava a US$ 1,0803 e a libra tinha alta a US$ 1,2441. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,37%, a 103,198 pontos, mas com ganho de 0,50% na comparação semanal.

A Oxford Economics avalia que o dólar tem tendência de ganho, com o mercado começando a rever apostas de que o Fed relaxará a política monetária em breve. A consultoria diz que seu índice para o dólar abrangente pode se valorizar até 5% no segundo semestre.

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Hoje, Powell comentou que o aperto no crédito poderia fazer parte do trabalho da política monetária, mas também se mostrou cauteloso com a inflação ainda acima da meta, destacando o impulso dos preços em serviços. O presidente do BC americano enfatizou que as decisões sobre os juros serão tomadas a cada reunião, avaliando-se os dados.

Mesmo com o recuo do DXY de hoje, a Capital Economics apontava que nesta semana o dólar era apoiado pela perspectiva de que os juros nos mercados desenvolvidos ficassem “mais elevados por mais tempo”.

Entre dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel afirmou que será feito “o que for necessário” para levar a inflação de volta à meta de 2%, mas também disse que a estabilidade financeira deve ser levada em conta nas decisões. A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que haverá “decisões delicadas” à frente, mas também reafirmou a busca da meta de inflação. Em boletim, o BC destacou que a inflação desacelera na zona do euro, mas com o núcleo dos preços ainda forte.

Na China, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) afirmou que conterá movimentos especulativos contra a moeda local, o que ajudou a apoiar o yuan. No horário citado, o dólar caía a 7,0086 yuans.

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