O dólar hoje abriu o pregão em alta de 0,03%, a R$ 5,6414. Ontem, no fechamento, a moeda americana exibiu baixa de 0,01%, cotada a R$ R$ 5,6397, após oscilar entre máxima a R$ 5,6620 e mínima a R$ 5,6165.
A sessão desta quinta-feira (5) é influenciada por uma sequência de indicadores sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Entre os principais dados, estão os números referentes à criação de empregos no setor privado em agosto, os pedidos de seguro-desemprego da última semana e as informações sobre produtividade e custo da mão de obra no segundo trimestre. Os relatórios servem para avaliar o desempenho do mercado de trabalho e suas repercussões na economia americana, segundo economistas.
Às 9h15 (horário de Brasília), a Automatic Data Processing (ADP) pretende divulgar sua pesquisa sobre a criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos referente ao mês de agosto. No levantamento anterior, foram abertas 122 mil vagas, e a expectativa para este mês é de 145 mil novos postos de trabalho.
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Logo em seguida, às 9h30 (horário de Brasília), o Departamento de Trabalho dos EUA deve publicar o número de novos pedidos de seguro-desemprego referentes à semana encerrada em 31 de agosto. Na semana anterior, foram registrados 231 mil pedidos, e agora estima-se que esse número seja de 230 mil novos pedidos.
Além disso, o departamento também publicará os dados finais de produtividade do trabalhador americano e o custo unitário da mão de obra no segundo trimestre de 2024. A estimativa anterior apontava um aumento de 0,4% na produtividade e um acréscimo de 3,8% no custo unitário da mão de obra. As previsões atuais sugerem uma alta de 2,4% na produtividade e um aumento de 0,8% no custo unitário.
Já a S&P Global divulgará, às 10h45 (horário de Brasília), os índices de gerentes de compras (PMI) de serviços e o índice composto para o mês de agosto nos EUA. As leituras anteriores foram de 55 para o setor de serviços e de 54,3 para o índice composto, com as expectativas agora apontando para 55,2 e 54,1, respectivamente.
Por fim, às 11h30 (horário de Brasília), a Administração de Informações de Energia dos EUA (EIA) revelará os estoques semanais de petróleo e derivados até 30 de agosto. Na semana anterior, os estoques de petróleo bruto diminuíram em 846 mil barris, enquanto os de gasolina registraram uma queda de 2,203 milhões de litros.
Mercado está de olho nas contas do Tesouro, da Previdência Social e do Banco Central
No Brasil, os investidores estão de olho no Resultado Primário do Governo Central referente ao mês de julho pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os dados devem ser divulgador às 14h30, e incluem as contas do Tesouro, da Previdência Social e do Banco Central. Em junho, o governo central registrou um déficit primário de R$ 38,836 bilhões. No acumulado dos 12 meses anteriores, o déficit foi de R$ 260,7 bilhões, o que equivale a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB). Esses dados não incluem as despesas com a dívida pública.
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A meta de resultado primário para este ano é de déficit zero, com um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB, que corresponde a cerca de R$ 28,8 bilhões. Em junho de 2023, as contas apresentaram um déficit de R$ 45,067 bilhões. No ano de 2023, o déficit totalizou R$ 230,535 bilhões, equivalente a 2,12% do PIB. O déficit registrado em junho deste ano foi composto por um superávit de R$ 6,215 bilhões do Tesouro, um déficit de R$ 44,899 bilhões da Previdência Social e um déficit de R$ 152 milhões do Banco Central.
Além disso, a STN afirma que vai apresentar, às 11h, um leilão tradicional de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F). As LTNs ofertadas têm vencimento em 1º de abril de 2025, 1º de outubro de 2026, 1º de julho de 2028 e 1º de janeiro de 2030. As NTN-F têm vencimento em 1º de janeiro de 2031 e 1º de janeiro de 2035. A liquidação financeira dos papéis ocorrerá na sexta-feira.
Até agora, o dólar subiu 0,13% na semana e no mês, e teve avanço de 16,22% no ano.
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