O dólar opera com queda leve no mercado local, alinhado ao recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), do índice DXY, que mede a força da divisa em relação aos seus principais pares, e também da moeda americana frente a outros pares emergentes e ligados a commodities, com expectativas majoritárias de início de corte de juros nos Estados Unidos em março de 2024.
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Os juros futuros mostram viés de alta em meio à leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O petróleo e minério de ferro têm perdas leves na manhã desta terça-feira (19).
Os investidores analisam a ata do Copom, após o comunicado ter sido considerado mais conservador. No documento, o Banco Central (BC) afirma que houve um debate sobre a extensão do ciclo de ajustes na política monetária e que o colegiado acha necessário que ela permaneça em território contracionista pelo horizonte relevante para garantir a consolidação da convergência da inflação à meta e a ancoragem das expectativas.
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“O comitê mantém seu firme compromisso com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e reforça que a extensão do ciclo refletirá o mandato legal do Banco Central”, reitera o texto. O BC também avalia que há um longo caminho para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta.
É esperada nesta segunda-feira, ainda, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, uma vez que o recesso parlamentar inicia na sexta-feira (22). Na quarta-feira (20), deve ser promulgada a reforma tributária no Congresso, aprovada na Câmara na semana passada.
Nos EUA, saem os dados sobre as construções de moradias iniciadas e o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, participa de evento.
Às 9h38, o dólar à vista caía 0,50%, a R$ 4,8805. O dólar para janeiro recuava 0,36%, a R$ 4,8790.
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