Veja detalhes sobre a operação e cotação do dólar hoje. (Foto: Adobe Stock)
O dólar à vista iniciou as negociações desta quarta-feira (14), mas inverteu o sinal no início da tarde. Às 12h06 (horário de Brasília), a moeda norte-americana avança 0,10%, sendo negociada a R$ 5,6200. O fôlego surge meio às quedas das bolsas de Nova York (NY) e correção do ibovespa. No início da tarde, os índices americanos S&P 500 e Down Jones recuavam 0,04% e 0,21%, enquanto a bolsa brasileira cai 0,18%, aos 138.714,58 pontos.
Mais cedo, a divisa americana operava com perdas, influenciada pela fraqueza global da moeda americana e pela alta do minério de ferro que avançou 2,43% na sessão de hoje, cotado a 737 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 102,26, em Dailan, na China. Essa é a primeira vez desde o tarifaço dos Estados Unidos, no dia 2 de abril, que a commodity supera os US$ 100. Às 11h10 (horário de Brasília), o câmbio era negociado a R$ 5,5995 após sofrer uma queda de 0,24%. Às 11h10 (horário de Brasília), o câmbio era negociado a R$ 5,5995 após sofrer uma queda de 0,24%.
Os investidores repercutem ainda os dados de volume de serviços no Brasil que vieram abaixo do esperado após subir 0,3% em março ante fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa era algo em torno de 0,4%. Já nos últimos 12 meses, houve um crescimento acumulado de 3%. “A manutenção do nível de atividade do setor no campo positivo se deu essencialmente à presença de fatores sazonais na composição do indicador, com destaque para o efeito de alta provocado pelo feriado sobre o comportamento de grupos como o de serviços prestados às famílias (+1,5% MoM)”, diz Matheus Pizzani, economista da CM Capital. Os resultados operacionais do primeiro trimestre de 2025 da JBS (JBSS3), CVC (CVCB3), Nubank (ROXO34), Raízen (RAIZ4) também seguem no radar dos mercados.
No exterior, o foco ficou com as previsões de crescimento da demanda global por petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A organização estima um crescimento de 1,3 milhão de barris por dia (bpd) para 2025 e 2026, com consumo estimado em 105 milhões de bpd em 2025 e 106,28 milhões em 2026. O volume é puxado principalmente por países fora da OCDE. As negociações comerciais dos EUA com outros países também são acompanhadas de perto pelos investidores.
Na sessão de terça-feira (13), o dólar à vista caiu 1,32%, encerrando o pregão a R$ 5,6087, o menor nível desde 14 de outubro. A depreciação refletiu a repercussão dos investidores com os dados de inflação norte-americano que vieram abaixo do esperado e os acordos comerciais dos EUA com a China e Arábia Saudita.