O dólar hoje caiu após o CPI dos EUA em maio em linha, de modo geral, com as previsões do mercado. Antes do indicador, a moeda americana oscilava sem direção única frente o real.
Os ajustes iniciais foram estreitos após o corte de juros de curto prazo pelo banco Central da China e expectativas de novos estímulos para apoiar a economia do país. Há pouco, foram divulgados os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em maio, que vieram em geral como o previstos por analistas. O CPI subiu 0,1% em maio ante abril, e a taxa anual desacelerou a 4,0%. No radar está ainda a decisão de juros do Federal Reserve, amanhã.
Lá fora, o dólar amplia queda ante euro, libra e iene e ainda adota queda generalizada a frente divisas emergentes, por apostas em uma pausa do Fed amanhã.
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A libra se fortalece ante a divisa americana após a queda do desemprego no Reino Unido ampliar pressão para o Banco da Inglaterra (BoE) elevar juros em reunião monetária na próxima semana.
Mais cedo, a produção industrial caiu em 10 dos 15 locais pesquisados em abril ante março no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 0,2%. Na média global, a indústria nacional caiu 0,6% em abril ante março.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a produção brasileira de grãos na safra 2022/23 deve atingir recorde de 315,83 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 15,8% (ou mais 43,2 milhões de t) em comparação com a temporada anterior (272,65 milhões de t). Em relação à estimativa anterior, de maio, o desempenho representa crescimento de 0,6%, ou 1,96 milhão de t, mostra o 9º Levantamento da Safra de Grãos. De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 4,8% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 78,1 milhões de hectares.
Às 9h33, o dólar à vista caía 0,20%, a R$ 4,8561. Na mínima, registrou R$ 4,8526 (-0,29%) e na máxima, a R$ 4,8706 (+0,08%). O dólar julho recuava 0,16%, a R$ 4,8735.
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