O dólar à vista fechou esta segunda (27) com baixa de 0,09% frente o real, a R$ 5,9133. É o 6º pregão seguido de desvalorização.
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A cotação do dólar hoje iniciou a sessão hoje com alta de 0,51%, a R$ 5,9489. O pregão começou com aversão ao risco no exterior, enquanto investidores reagem ao anúncio do desenvolvimento de um modelo de inteligência artificial (IA) mais barato na China, que derrubou as bolsas americanas e as ações de tecnologia; e ao atrito de Donald Trump com o presidente colombiano Gustavo Petro no domingo (26). Ainda assim, no final da manhã, na contramão da alta contra outras divisas emergentes, o dólar virou a tendência para queda ante o real, que se manteve até o fechamento.
“No Brasil, o recesso do Congresso e a ausência de novidades na área fiscal contribuíram para a queda do dólar. A dúvida persiste: há espaço para novas quedas? Isso dependerá da agressividade da política tarifária dos EUA e do cenário fiscal após o recesso parlamentar”, diz Elson Gusmão, diretor de câmbio do Ourominas.
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No Brasil, a discussão do governo em torno de soluções para reduzir os preço dos alimentos gera incômodo no mercado. O Boletim Focus desta segunda trouxe alta nas projeções de inflação para 2025, 2026, 2027 e 2028. A mediana para o dólar em 2025 e 2026 permaneceu em R$ 6.
Ficam no radar ainda as reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, marcadas para a terça (28) e quarta-feira (29). Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic em um ponto percentual, para 13,25%, como já havia sinalizado no encontro anterior. Lá fora, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed), o BC americano, mantenha a taxa de juros inalterada.