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- Às 9h28, o dólar à vista recuava 0,21%, a R$ 4,8525
- O dólar para julho cedia 0,28%, a R$ 4,8675.
O dólar opera em baixa moderada na manhã desta quarta-feira (14), ampliando perdas para mais de 4% em junho. Na mínima intradia, o dólar à vista recuou a R$ 4,8515 (-0,22%) e, na máxima, registrou R$ 4,8635 (+0,02%).
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Investidores voltam a reduzir posições cambiais compradas, induzidos por expectativas de interrupção no ciclo de alta de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após dez elevações consecutivas desde março de 2022. O Índice de Preços ao Produtor dos Estados Unidos (PPI, em inglês) poderá balizar as apostas de retomada de alta de juros em julho, que se tornaram majoritárias ontem, em meio a sinais de inflação resistente.
Ajudam também nos ajustes do dólar a persistente alta do petróleo, após relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre a demanda global e expectativas de novos cortes de juros de longo prazo pelo banco central da China (PBoC) na próxima semana.
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Na renda fixa, os juros futuros recuam na esteira do dólar e dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano). Os investidores locais digerem ainda os dados de varejo restrito e ampliado em abril, que vieram mistos.
Por aqui
No radar estão ainda as discussões para acelerar a votação do arcabouço fiscal no Senado e a tramitação da reforma tributária na Câmara. O relator da proposta fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou ontem à noite que a equipe econômica prefere não atrasar a tramitação do arcabouço em nome de eventuais alterações que possam garantir maior espaço para as despesas discricionárias em 2024.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que pactuou com Aziz “parcimônia” na discussão sobre eventuais ajustes no texto, caso eles se apresentem necessários. Haddad confirmou também que a pasta ainda tentará sensibilizar o Parlamento para debater a desoneração da folha de pagamentos no segundo semestre, dentro da segunda fase da reforma tributária.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse ao Estadão/Broadcast que os setores econômicos dão sinais de que estão de acordo com a reforma tributária e que avistou ruído, nos últimos dias, apenas entre os governadores. Às 9h28, o dólar à vista recuava 0,21%, a R$ 4,8525. O dólar para julho cedia 0,28%, a R$ 4,8675.
*Com informação do Broadcast
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