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Dólar hoje: moeda vira sinal após dados de emprego nos EUA

O setor privado dos Estados Unidos criou 113 mil empregos em outubro. Confira o impacto no câmbio

Dólar hoje: moeda vira sinal após dados de emprego nos EUA
Dólar é a moeda oficial do comércio exterior. Foto: Envato Elements

O dólar passou a cair ante o real após leve alta nos primeiros negócios, acompanhando o ajuste de baixa frente alguns pares emergentes no exterior, como peso mexicano, rublo, e rand sul africano, em reação aos fracos dados de criação de empregos no setor privado nos Estados Unidos em outubro.

Os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) ampliaram queda. O juro da T-Note de 10 anos renovou mínima intraday a 4,841%.

O setor privado dos Estados Unidos criou 113 mil empregos em outubro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada hoje pela ADP. O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de geração de 142,5 mil postos de trabalho no mês passado.

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O relatório reforça a expectativa com o anúncio de manutenção de juros nos Estados Unidos hoje e com o comunicado do Federal Reserve(Fed, o banco central americano) e comentários de seu presidente, Jerome Powell.

Já a produção industrial brasileira subiu 0,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou a mediana de -0,1% das projeções do mercado (-0,5% a alta de 0,3%). Em relação a setembro de 2022, a produção subiu 0,6% – em linha com o previsto.

Mercado hoje

Os investidores seguem atentos ao risco fiscal, esperam mudança na meta de déficit zero para 2024 e se voltam à potencial calibragem dos novos objetivos fiscais do governo. Também há um compasso de espera pela decisão de política monetária do Fed, enquanto a reação ao comunicado do Copom só virá na sexta-feira, após o feriado do Dia de Finados.

A maioria nos mercados aposta que o Fed deixará seus juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50%, pela segunda vez consecutiva, enquanto para o Copom a aposta é de corte de 0,50 ponto porcentual da Selic para 12,25%, e mais dois da mesma magnitude em dezembro e janeiro.

Na agenda interna, mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve alta de 0,45% no encerramento de outubro, após registrar alta de 0,27% em setembro. O resultado do mês ficou próximo do teto das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de 0,47%.

Já o Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 1,2 ponto em outubro ante setembro, para 92,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,4 ponto em outubro.

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Às 10h48, o dólar à vista caía 0,52%, a R$ 5,014, após mínima a R$ 5,0189 e máxima, a R$ 5,0454.

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