

O dólar hoje abriu a sessão desta quinta-feira (6) com queda de 0,09%, a R$ 5,7508. Depois de uma queda forte na véspera, o mercado de câmbio tende a acompanhar a valorização da moeda americana no exterior frente às divisas emergentes. Mais cedo, pesava sobre as moedas ligadas a commodities, como o real, a queda do minério de ferro na China, além dos receios inflacionários em meio à guerra de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Contra divisas de países desenvolvidos, no entanto, o dólar opera em baixa.
No entanto, no meio da manhã, a moeda americana se estabeleceu em baixa depois que o Banco Central Europeu (BCE) cortou a taxa de juros da Europa em 25 pontos-base. A possibilidade de o Federal Reserve (Fed), o BC dos EUA, entregar algum corte durante este ano também anima. “A reação do mercado às tarifas, cortes de impostos, restrições à imigração e reduções de gastos federais será crucial para os próximos movimentos”, diz Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas.
Às 11h12, o dólar à vista tinha queda de 0,31% ante o real, a R$ 5,737.
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Na quarta-feira (5), na volta do feriado de carnaval, o mercado de câmbio brasileiro viveu um pregão bem mais positivo do que se previa depois de dias de volatilidade elevada no exterior, enquanto por aqui as negociações estavam interrompidas. O dólar à vista caiu 2,71% ante o real, a maior queda diária registrada no Lula 3. Com isso, a cotação voltou a fechar na casa dos R$ 5,75, revertendo a valorização que havia sido registrada na última semana de fevereiro.