

O dólar hoje abriu esta quarta-feira (19) em tendência de alta, mas reverteu o movimento na metade do pregão e acelerou a queda até encerrar com uma desvalorização de 0,42%, a R$ 5,6480. É a 7ª sessão seguida de queda da moeda americana ante o real e a menor cotação desde outubro de 2024, renovando a mínima de 2025.
A grande pauta do dia é a “Super Quarta“, com decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic em 1 ponto percentual. Lá fora o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros americana inalterada em entre 4,25% a 4,50% ao ano, conforme esperado. Logo após a decisão nos EUA, às 15h52, o dólar à vista bateu a mínima da sessão, com queda de 0,63% ante o real, a R$ 5,636.
A cautela com a decisão de juros do Fed e a coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell, fazia o dólar ter tendência de alta no exterior antes da reunião. A moeda brasileira vinha de 6 pregões consecutivos de valorização, com a cotação do dólar no menor patamar desde outubro de 2024. Um ajuste negativo ao movimento era tido como natural, mas foi amenizado em meio à realização de leilões de linha de até US$ 4 bilhões pelo Banco Central entre hoje e a quinta-feira (20). Nesta quarta, foram ofertados até US$ 2 bi em dois leilões simultâneos entre 10h30 e 10h35; a oferta se repete no próximo pregão.
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