(Gabriel Bueno da Costa, Estadão Conteúdo) – O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, recuou hoje, sem muito impulso, no dia da publicação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, com números abaixo do esperado por analistas. Além disso, os pesos de Argentina e México estiveram em foco, com decisões de política monetária nos dois países.
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No fim da tarde e Nova York, o dólar avançava a 133,07 ienes, o euro subia a US$ 1,0315 e a libra tinha baixa a US$ 1,2190. O índice DXY recuou 0,10%, a 105,090 pontos.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,5% em julho ante junho, ante previsão de alta de 0,2% dos analistas. O núcleo do dado também trouxe números abaixo do esperado, o que reforçou debates sobre um eventual aperto monetário menos duro nos Estados Unidos. A Oxford Economics viu no dado sinais “encorajadores” de moderação inflacionária, enquanto a High Frequency Economics (HFE) comentou que o indicador de fato surpreendeu, mas com os custos dos produtores ainda subindo em ritmo alto, o que manterá as altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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No monitoramento do CME Group, havia no fim desta tarde modesto aumento na chance de que a elevação de juros de setembro será de 50 pontos-base, não de 75 pontos-base.
Também hoje, o Banco Central do México decidiu elevar os juros em 75 pontos-base, a 8,50%. O Banxico também destacou a força dos preços, que seguem altos em energia e alimentos. Na Argentina, o BC local subiu sua taxa básica de juros de 60% a 69,5%, citando em seu comunicado o desejo de conter as expectativas de inflação. Pouco depois, foi informado que a inflação ao consumidor acelerou mais na Argentina, a 71% na comparação anual de julho. No fim da tarde, o dólar recuava a 19,9920 pesos mexicanos, enquanto avançava a 134,3041 pesos argentinos.