O dólar hoje fechou em alta, com uma demanda cambial defensiva pela escalada dos conflitos do Oriente Médio. Nesta segunda-feira (7), a moeda americana encerrou o pregão em valorização de 0,56% cotada a R$ 5,4859, após variar entre máxima a R$ 5,4925 e mínima a R$ 5,4210.
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Já o índice DXY, que mede a divisa ante uma cesta de seis pares fortes, terminou a sessão em baixa de 0,03%, aos 102,491 pontos.
De acordo com informações da Reuters, foguetes do grupo Hezbollah atingiram a terceira maior cidade de Israel, Haifa, na madrugada desta segunda-feira, deixando dez pessoas feridas. O grupo disse que teve como alvo uma base militar ao sul de Haifa com mísseis “Fadi 1” e lançou outro ataque em Tiberíades, a 65 quilômetros de distância.
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Com o aumento das tensões, o petróleo voltou a disparar na sessão. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro fechou em alta de 3,71%, a US$ 77,14 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,68%, a US$ 80,93 o barril.
Bolsas de Nova York têm dia de queda
A ampliação de risco fez o VIX (Volatility Index, em inglês) – mais conhecido como o “índice do medo” de Wall Street – disparar nesta tarde e alcançar o maior patamar em um mês, superando o patamar de 20 pontos, que sinaliza um aumento de preocupações no mercado.
Diante da maior cautela, as Bolsas de Nova York fecharam em queda. Dow Jones cedeu 0,94%, enquanto Nasdaq e S&P 500 tiveram perdas de 1,18% e 0,96%, respectivamente. Os mercados ainda refletiram a percepção de que o Federal Reserve (Fed) poderá ser mais contido no processo de afrouxamento monetário, levando em conta os números fortes do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Vale lembrar que o payroll (relatório oficial de emprego) de setembro mostrou a criação de 254 mil vagas, em termos líquidos. O resultado veio bem acima das expectativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam geração de 70 mil a 220 mil vagas, com mediana de 140 mil.
Até o momento, o dólar sobe 0,71% em outubro. No ano, a moeda acumula valorização de 13,03%.
