O dólar hoje encerrou a sessão com um avanço de 0,26%, cotado a R$ 5,5353. Na máxima do dia, câmbio chegou a R$ 5,5979. Na abertura do pregão, a moeda americana exibiu forte alta de 1,01%, a R$ 5,5764.
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Hoje, no mercado doméstico, os investidores ficaram de olho na mediana das projeções para a inflação brasileira em 2024. Segundo o Relatório Focus do Banco Central, divulgado na manhã de hoje, a inflação subiu de 4,35% para 4,37%. Para 2025, a expectativa aumentou de 3,95% para 3,97%, e para 2026, de 3,61% para 3,62%. A taxa Selic esperada para o fim de 2024 foi ajustada de 11,25% para 11,50%, enquanto para 2025 e 2026 permaneceu em 10,50% e 9,50%, respectivamente.
A meta de inflação do BC é de 3,00% para os próximos três anos, com uma margem de 1,5 p.p. para cima ou para baixo.
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A previsão de crescimento do PIB em 2024 aumentou de 2,96% para 3,00%, e as estimativas para 2025 e 2026 mantiveram-se em 1,90% e 2,00%. No segundo trimestre, o PIB brasileiro cresceu 1,4%, superando as expectativas do mercado, que previam 0,9%.
A mediana das expectativas para o dólar no fim de 2024 e 2025 ficou estável em R$ 5,40 e R$ 5,35, respectivamente, enquanto para 2026, permaneceu em R$ 5,30.
IPCS-S acelera 0,44%
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou para 0,44% na terceira leitura de setembro, ante 0,21% na anterior, acumulando alta de 4,35% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Economia, da Faculdade Getulio Vargas (FGV Ibre). Seis dos oito grupos analisados registraram aumento, com destaque para Habitação (1,15%) impulsionada pela alta na tarifa de eletricidade (4,31%).
Outros grupos como Despesas Diversas e Alimentação também subiram. Já Transportes (-0,14%) e Comunicação (0,06%) apresentaram queda, com destaque para gasolina (-0,50%) e combos de telecomunicação (-0,39%). Os preços foram coletados de 23 de agosto a 22 de setembro.
No cenário internacional, os agentes do mercado estão atentos aos pronunciamentos de líderes do Federal Reserve (Fed), incluindo intervenções de Neel Kashkari (Minneapolis), Raphael Bostic (Atlanta) e Austan Goolsbee (Chicago).
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Até agora, o dólar exibe baixa de 1,74% no mês e avanço de 14,05% no ano.