O dólar hoje opera em alta de 0,07%, negociado a R$ 5,042. O avanço da moeda estadunidense ante o real nesta quinta-feira (4) se dá na esteira da divulgação de dados econômicos diversos, no Brasil e nos Estados Unidos.
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A moeda norte-americana perde força ante as principais concorrentes no exterior. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de seis rivais fortes, registra baixa de 0,10%, a 104,14 pontos.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o número de pedidos do auxílio-desemprego subiram em nove mil no país, chegando aos 221 mil nesta semana. O resultado ficou acima da previsão de analistas que apostavam em 213 mil pedidos no período.
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Ainda nos EUA, o déficit comercial subiu para US$ 68,9 bilhões, em fevereiro, ficando acima das expectativas do mercado, que previam déficit de US$ 67 bilhões para o mês. O indicador de janeiro para o déficit ainda foi revisado para cima: de US$ 67,4 bilhões para US$ 67,6 bilhões.
Os resultados econômicos do país são acompanhados com apreensão, porque podem sinalizar os rumos da política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) em junho. O presidente do órgão, Jerome Powell, indicou na última sexta-feira (29) que dependerá exclusivamente dos dados e do desempenho da economia a definição sobre o momento para cortes de juros.
No âmbito local, o Banco Central do Brasil (BC) informou que o resultado das transações correntes ficou negativo em US$ 4,373 bilhões em fevereiro, acima da mediana do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que apontava para déficit de US$ 3,300 bilhões.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou alta de um ponto entre fevereiro e março deste ano, chegando aos 79,5 pontos. Este é o maior nível do indicador desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp subiu 0,7 ponto.
*Com informações do Broadcast
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