O dólar recua no mercado à vista, com uma realização após acumular ganho de 1,31% ante o real nas últimas quatro sessões. Os investidores reduzem posições cambiais defensivas, após o fraco volume de serviços no País e diante das quedas dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e dos bônus europeus.
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O ajuste interno contraria a valorização leve da moeda americana frente outros pares rivais e predominante ante várias moedas emergentes ligadas a commodities (produtos básicos globais não industrializados) no exterior. Os ajustes antecedem o anúncio de decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed) (16h), que será seguida de entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, além do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), após as 18h30.
Para o Fed, a aposta é de manutenção de juros à faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, enquanto para o Copom se espera novos corte de 0,50 pp da Selic, a 11,75% ao ano. Entre as moedas emergentes ligadas a commodities, a valorização do real é destaque à medida que o dólar sobe ante a maioria dos pares ligados a commodities em meio a um ceticismo entre investidores sobre novos estímulos da China.
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Os investidores locais analisam a queda do volume de serviços prestados no Brasil de 0,60% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, ante resultado em setembro de -0,3% e abaixo da mediana apurada pelo Projeções Broadcast, que apontava estabilidade. Na comparação com outubro do ano anterior, houve redução de 0,40% em outubro de 2023, já descontado o efeito da inflação, ante previsão de mediana positiva de 0,4%.
A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 3,1%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 3,6%. Às 9h39, o dólar à vista caía 0,32%, a R$ 4,9505. O dólar para janeiro caía 0,19%, a R$ 4,9545.