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Dólar hoje: moeda abre em queda após dados de inflação frustrarem os investidores

Ontem, a moeda americana fechou o dia comercializada a R$ 5,6478, um recuo de 0,16%

Dólar hoje: moeda abre em queda após dados de inflação frustrarem os investidores
Foto: Envato Elements
  • Desde o início da semana, o dólar tem se valorizado globalmente, especialmente frente às moedas de mercados emergentes, devido à queda nos preços das commodities.
  • Há incertezas sobre os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros, influenciando os mercados
  • O IPCA-15 de julho, divulgado pelo IBGE, teve uma variação de 0,30%

dólar hoje abriu em queda com investidores analisando novos dados referentes à atividade econômica nos Estados Unidos, enquanto também monitoram os desenvolvimentos fiscais no Brasil. Às 9h5 desta sexta-feira (26), o câmbio estava cotado a 5,6314, uma baixa de 0,23%.

Ontem, a moeda americana fechou o dia comercializada a R$ 5,6478, um recuo de 0,16%. Desde o começo desta semana, o dólar vive uma valorização global, especialmente em relação às moedas de mercados emergentes, impulsionado pela queda nos preços das commodities.

Desde quarta-feira, a decepção com os resultados da temporada de balanços corporativos afeta negativamente os ativos em Wall Street, e, segundo os analistas, esse pessimismo persistiu nos negócios da quinta-feira (25). Adicionalmente, há incertezas sobre os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em relação às taxas de juros, o que continua a influenciar os mercados.

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No Brasil, os investidores reagiram à prévia da inflação oficial do país, que mostrou uma alta de 0,30% em julho, além de estarem atentos às questões fiscais.

Dólar: inflação chama atenção de investidores

Em comparação com junho, houve desaceleração, quando a alta foi de 0,39%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o grupo Transportes teve a maior variação, de 1,12%, e o maior impacto, de 0,23 ponto percentual. Em seguida, destacaram-se os grupos Habitação (0,49% e 0,07 p.p.) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% e 0,05 p.p.).

De acordo com o IBGE, a variação do IPCA-15 em 12 meses atingiu 4,45%, acima dos 4,06% registrados no período anterior. Em julho de 2023, a taxa havia apresentado uma queda de 0,07%.

A pesquisa para o cálculo do IPCA-15 indicou que sete dos nove grupos de produtos e serviços analisados tiveram aumento em julho. Em contraste, os grupos Alimentação e Bebidas, com uma queda de 0,44%, e Vestuário, com uma queda de 0,08%, apresentaram movimento contrário.

No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação em domicílio teve uma redução de 0,70%, contribuindo significativamente para a queda de 0,44% em julho. As maiores quedas foram observadas na cenoura (21,60%), tomate (17,94%), cebola (7,89%) e frutas (2,88%). Em contrapartida, o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%) registraram altas.

A alta de 0,25% na alimentação fora do domicílio representou uma desaceleração em comparação com junho, quando o aumento foi de 0,59%. Segundo o IBGE, essa desaceleração se deve às altas menos intensas do lanche, que passou de 0,80% em junho para 0,24% em julho, e da refeição, que caiu de 0,51% em junho para 0,23% em julho.

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No grupo Habitação, que subiu 0,49%, a principal influência foi a energia elétrica residencial, com uma variação de 1,20% e um impacto de 0,05 ponto percentual.

Outra influência no grupo Habitação foi a expansão de 0,22% na taxa de água e esgoto. Esse aumento é decorrente dos reajustes tarifários de 9,85% em Brasília (impactando 5,02%) a partir de 1º de junho, e de 2,95% em Curitiba (impactando 0,09%) a partir de 17 de maio. “No subitem gás encanado (-0,28%), o resultado do Rio de Janeiro (-0,93%) decorre de uma redução média de 1,75% a partir de 1º de junho”, apontou o IBGE.

No grupo Transportes, a alta de 19,21% nas passagens aéreas teve um impacto significativo, contribuindo com 0,12 ponto percentual no indicador de julho. Além disso, os combustíveis também apresentaram aumentos: gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%). Em contraste, o gás veicular teve uma queda de 0,25%.

 

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