O dólar hoje iniciou a sessão desta segunda-feira (9) com leve alta de 0,07%, a R$ 6,0753, mas logo reverteu o sinal. A moeda americana vem de um novo recorde de fechamento ao encerrar a última sexta-feira (6) cotada a R$ 6,0708, impulsionada pela preocupação de investidores com o fiscal.
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A tramitação do pacote de medidas de cortes de gastos no Congresso segue no foco, mas a queda do dólar ante a maioria de moedas emergentes e ligadas a commodities pode ajudar com algum alívio.
Às 10h39, o dólar tinha queda de 0,55% frente o real, a R$ 6,0571.
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“O dólar deve continuar oscilando conforme os mercados reavaliam o equilíbrio delicado entre os desafios fiscais domésticos e o ambiente internacional possivelmente mais restritivo. Para o real, o cenário ainda é de volatilidade acentuada, sensível a cada novo dado ou movimento político que impacte as expectativas de curto prazo”, destaca Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio.
A semana será marcada pelas decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o mercado se divide entre uma alta de 0,75 ou de 1 ponto percentual na Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (11). Lá fora, a tendência é que o Federal Reserve reduza a taxa americana em 25 pontos-base.
As projeções do Boletim Focus desta segunda-feira mostra que o mercado está precificando juros, inflação e um câmbio mais alto para o fim deste ano e dos próximos.
As projeções para a taxa de juros nos próximos três anos subiram, com Selic para 2024 indo de 11,75% para 12,00%; para 2025, de 12,63% para 13,50%; para 2026, de 10,50% para 11%; para 2027, de 9,50% para 10%. Já as estimativas para o dólar no fim de 2024 subiram de R$ 5,70 para R$ 5,95%; para 2025, de R$ 5,60 para R$ 5,77%; para 2026, de R$ 5,60 para R$ 5,73; para 2027, de R$ 5,50 para R$ 5,73.
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