(Silvana Rocham, Estadão Conteúdo) – O dólar renovou a mínima do dia há pouco, a R$ 5,0640 (-0,41%) no mercado à vista, na primeira resposta à inflação ao produtor dos Estados Unidos. O movimento acompanhou o do índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes.
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O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA trouxe números abaixo do previsto, o que pode reforçar apostas de menor inflação e, consequentemente, menor aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Às 9h33 (de Brasília), o DXY caía 0,39%, a 104,787 pontos. O dólar ainda recuava a 131,85 ienes, o euro subia a US$ 1,0341 e a libra avançava a US$ 1,2232.
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O PPI caiu 0,5% em julho ante junho, ante previsão de +0,2%, com o núcleo em alta de 0,2%, abaixo da previsão (+0,4%). O PPI subiu 9,8% na comparação anual de julho e o núcleo avançou 5,8% na mesma base.
Ontem, o mercado já tinha precificado a desaceleração da inflação ao consumidor americano maior que a esperada em julho e na comparação interanual, para 8,5% ante o recorde de 9,1% em junho.
Os investidores avaliam ainda os dados de serviços, que subiram 0,7% em junho ante maio, acima da mediana esperada pelo mercado (+0,4%) e dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 1,6% a uma alta de 1,0%.
Na comparação com junho do ano anterior, houve elevação de 6,3%, já descontado o efeito da inflação, também acima da mediana (6,0%) e dentro do intervalo das previsões (de 2,9% a 7,4%). A taxa no ano foi de elevação de 8,8%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 10,5%. Às 9h42, o dólar à vista caía 0,01%, a R$ 5,0845. O dólar para setembro cedia 0,21%, a R$ 5,1140.