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- Expectativa é que a taxa Selic permaneça inalterada, mas pode haver aumento futuro para cumprir compromissos fiscais
- Mercado doméstico está de olho na questão fiscal e espera cortes de R$ 15 bilhões em gastos
- Dólar acumula queda de 0,59% na semana, ganho de 0,65% no mês e alta de 15,91% no ano
O dólar hoje abriu o pregão em queda de 0,58%, cotado a R$ 5,625. Os investidores estão de olho no Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) que se reúne nesta terça-feira (30), e quarta-feira (31).
Uma das principais pautas é a decisão sobre um possível aumento da taxa Selic. Atualmente em 10,5% ao ano, a expectativa é de que a taxa permaneça inalterada por enquanto. No entanto, no futuro, pode haver um aumento dos juros para cumprir o compromisso fiscal do governo, segundo economistas.
No cenário doméstico, o mercado também está atento à questão fiscal. Investidores aguardam informações sobre quais cortes o governo fará para economizar R$ 15 bilhões em gastos. Nos Estados Unidos, também há marcado um encontro no comitê de política monetária.
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A equipe econômica comunicou, no dia 22 deste mês, um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no orçamento deste ano, somando R$ 15 bilhões. De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o aumento das despesas previdenciárias impactou negativamente as contas públicas.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, declarou que a desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras gerou uma despesa superior a R$ 26 bilhões neste ano, evidenciando a necessidade de cortes.
O projeto de lei que permite a redução da contribuição previdenciária para 17 setores da economia e pequenos municípios (PL 1.847/2024) será votado pelo Senado em agosto, após a equipe econômica revisar as sugestões de novas fontes de arrecadação para financiar o benefício fiscal.
Na semana, o dólar acumula queda de 0,59%, ganho de 0,65% no mês e alta de 15,91% no ano.
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