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Dólar hoje abre em baixa com expectativa de corte de juros e indicação à presidência do BC

Galípolo é, até o momento, o principal candidato que investidores apostam para substituir Roberto Campos Neto na liderança do Banco Central

Dólar hoje abre em baixa com expectativa de corte de juros e indicação à presidência do BC
Foto: Adobe Stock

O dólar hoje abriu em baixa de 0,17%, sendo comercializado a R$ 5,4873. Ontem, no fechamento, a moeda americana encerrou o pregão cotada a R$ 5,4928, uma alta de 0,24%. Nesta terça-feira (27), os investidores estão de olho na presidência do Banco Central (BC) e nos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Considerado como o principal nome do mercado para assumir a presidência do BC, o economista Gabriel Galípolo antecipou sua ida para Brasília na segunda-feira (26) a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, Galípolo exerce a função de diretor de Política Monetária do BC e foi chamado para permanecer em “estado de prontidão” na capital, caso Lula opte por formalizar sua indicação, que necessitará da aprovação do Senado.

Galípolo é, até o momento, o principal candidato para substituir Roberto Campos Neto na liderança do BC. Campos Neto concluirá seu mandato de quatro anos em dezembro deste ano. Antes de oficializar a nomeação de Galípolo, Lula está tentando negociar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma data para a sabatina do economista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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De acordo com a legislação vigente, o indicado pelo presidente da República para assumir a chefia do Banco Central deve passar por uma sabatina e obter a aprovação do Senado.

No cenário externo, Mary Daly, presidente do Fed de San Francisco, afirmou ontem que “é o momento certo” para reduzir os custos de empréstimos, possivelmente começando com uma diminuição de 0,25 ponto percentual.

Quando questionada sobre a possibilidade de algum fator impedir uma redução nas taxas de juros na próxima reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos, marcada para os dias 17 e 18 de setembro, Daly disse à Bloomberg TV que “é difícil imaginar isso no momento”.

Ela acrescentou que o cenário “mais provável” é de uma desaceleração gradual da inflação, junto com um mercado de trabalho que continue a criar empregos de maneira “estável e sustentável”. Se essa previsão se confirmar, “ajustar a política monetária de maneira regular e previsível parece ser uma abordagem razoável”.

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Até agora, o dólar teve recuo de 2,86% no mês e subiu 13,18% no ano.