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Dólar tem viés de alta, mas cai ante moeda canadense com aperto de juro no país

Entre emergentes, a divisa americana se destacou ante a lira turca, que bateu nova mínima histórica

Dólar tem viés de alta, mas cai ante moeda canadense com aperto de juro no país
Nota de dólar. Foto: Envato Elements

O dólar avançou hoje ante parte das moedas globais, mas caiu ante o dólar canadense após o Banco do Canadá surpreender o mercado e subir juros em 25 pontos-base. Entre emergentes, a divisa americana se destacou ante a lira turca, que bateu novas mínima histórica em meio à política heterodoxa do presidente reeleito, Recep Tayyip Erdogan.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 140,18 ienes, o euro subia a US$ 1,0701 e a libra tinha alta a US$ 1,2439. O DXY registrou alta de 0,04%, a 104,169 pontos.

No mesmo horário, o dólar americano caía a 1,3375 dólares canadenses. A moeda do Canadá foi o destaque do dia depois que a autoridade monetária retomou o seu ciclo de aperto, sinalizando para o mercado que novas altas de juros podem estar a caminho.

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O analista da Oanda Edward Moya disse que o dólar está sendo negociado entre 1,32 e 1,38 dólares canadenses desde outubro, mas que isso pode mudar se a economia canadense continuar se superando.

Por volta das 17h, o dólar americano subia a 23,2263 liras turcas. A moeda renovou mínimas ao longo do dia, à medida em que Erdogan indica uma mudança na sua abordagem para a política econômica. A Capital Economics avaliou que um ajuste para baixo ainda maior é algo necessário para o país atrair capital estrangeiro, mas fez a ressalva de que isso poderá exacerbar pressões inflacionárias.

A BBH Markets comentou que permitir uma fraqueza da lira pode ser um sinal de uma mudança no regime econômico, no entanto, não acredita que “os formuladores de políticas serão capazes de adotar o tipo de tratamento de choque necessário para estabilizar a economia após anos de má administração”.

Hoje, a falta de divulgação de dados econômicos e o silêncio dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) contribuiu para a desaceleração do dólar, ainda na análise da BBH.