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Moedas globais: dólar recua e iene segue sem força mesmo com sinal do BC

O peso argentino também se desvalorizou nesta quarta-feira (13) diante das falas de Milei sobre a inflação

Moedas globais: dólar recua e iene segue sem força mesmo com sinal do BC
Dólar (Foto: Adobe Stock)

O dólar recuava levemente ante outras moedas principais nesta quarta-feira (13), em um ajuste após se apreciar na véspera em meio à reação ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Nas trocas com o iene, a moeda americana ainda sustentava um leve ganho mesmo após comentários do presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda. O dirigente afirmou hoje que os resultados das negociações salariais serão cruciais para uma revisão da política monetária ultra-acomodatícia na próxima semana.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 147,82 ienes, o euro se apreciava a US$ 1,0950, e a libra estava perto da estabilidade, a US$ 1,2797. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrava queda de 0,13%, a 102,825 pontos.

De acordo com Ueda, a decisão do BoJ de alterar as taxas acontecerá apenas quando os dirigentes tiverem certeza sobre o alcance da meta de inflação em 2%, informou a NHK. Nesta tarde, uma reportagem da Nikkei revelou que os dirigentes devem discutir na semana que vem um possível abandono da política de juros negativos.

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O estrategista de câmbio do Société Générale Research, Kit Juckes, escreveu, em nota, que o sentimento em relação ao iene não está melhorando muito, apesar da possibilidade de o BoJ aumentar as taxas. A próxima decisão política do Banco do Japão será em 19 de março em meio à expectativa de que a saída das taxas de juro negativas pode ocorrer neste mês ou em abril. “Falta uma semana, e o sentimento em relação ao iene permanece negativo”, disse.

Na América Latina, a S&P Global reduziu o rating em moeda local da Argentina de CCC- para default seletivo, após a proposta de troca de 15 títulos denominados em peso no valor equivalente de US$ 55,3 bilhões que vencem em 2024 por novos papéis da dívida denominados em peso e atrelados à inflação, alongando os vencimentos para 2025 e 2028. Para a agência, a troca é o equivalente a um default, o que gerou o rebaixamento do rating.

Nesta quarta-feira, o presidente da Argentina, Javier Milei, defendeu sua estratégia para controlar a inflação no país, dizendo que prefere “suportar um pouco mais essa situação débil” na economia “para evitar uma hiperinflação”.

Em meio às notícias, o peso argentino se desvalorizou no dia, no câmbio oficial. No horário citado, o dólar subia a 849,9879 pesos.

Com informações da Dow Jones Newswires

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