O dólar à vista acelerou um pouco o ritmo de alta e renovou máxima nos últimos minutos, na casa de R$ 4,82, com ampliação da pressão compradora no mercado futuro. Operadores citam certo desconforto com o andamento de pautas econômicas no Congresso e movimento natural de realização de lucros, após a rodada recente de apreciação do real, como indutores da alta do dólar. No exterior, a moeda americana ganha força em relação ao euro, mas opera em leve queda na comparação com divisas emergentes, incluindo pares do real, como os pesos mexicano e chileno.
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Com ausência de negócios nas bolsas de Nova York e no mercado de Treasuries, em razão do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, a liquidez é bastante reduzida, o que deixa a formação da taxa de câmbio muito sujeita à influência de operações pontuais. Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para agosto movimenta menos de US$ 5 bilhões.
Com máxima a R$ 4,8243, às 13h48, o dólar à vista era negociado a R$ 4,8228, em alta de 0,30%. O dólar futuro para agosto subia 0,32%, a R$ 4,8460.
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