O dólar se fortalecia ante a maioria das principais moedas nesta segunda-feira (11), com exceção do iene, que era sustentado pelas apostas crescentes de que o Banco do Japão pode apertar sua política monetária ultra-acomodatícia após dados mostrarem que o país asiático escapou de uma recessão. Os investidores seguiam ainda no aguardo de dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O indicador será divulgado nesta terça-feira (12) e tem potencial de oferecer um direcional para os mercados.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 146,96 ienes, o euro caía a US$ 1,0928 e a libra tinha baixa a US$ 1,2808. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou em alta de 0,15%, a 102,869 pontos.
O iene foi sustentado pela revisão para cima do PIB do Japão. Entre outubro e dezembro, o PIB japonês cresceu 0,1% ante os três meses anteriores, evitando uma recessão técnica. Originalmente, havia sido estimada queda de 0,1% no período.
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O Rabobank citou que o dólar ainda está significativamente mais fraco do que os níveis negociados no início da semana passada, o que levanta dúvidas sobre se a moeda tem mais terreno para ceder ou se os compradores de dólares serão tentados a entrar novamente na briga. “O tom de hoje sugere que o último pode ser o mais provável”, escreveu a estrategista sênior para moedas do banco, Jane Foley. Para a analista, é mais provável que a cotação do euro oscile dentro da faixa de US$ 1,04 a US$ 1,12 nos próximos 12 a 18 meses ao invés de romper, de maneira sustentável, o nível de US$ 1,15.
A analista cita ainda as implicações de uma eventual gestão do potencial candidato do partido Republicano, Donald Trump. Se Trump decidir impor tarifas para importações, como tem ameaçado, isso teria impacto inflacionário e poderia limitar a dosagem de alívio monetário que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderia anunciar em 2025. Consequentemente, esse desdobramento daria suporte para o dólar, segundo Foley.
Com informações da Dow Jones Newswires