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Os índices futuros das bolsas de Nova York ganharam fôlego, após o principal relatório dos EUA (payroll) mostrar criação de empregos bem abaixo do esperado e leve alta na taxa de desemprego. Com o movimento, o Dow Jones reverteu perdas e oscila perto da estabilidade.
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Investidores reagem ao relatório de emprego dos EUA, que deve influenciar as expectativas para eventuais cortes dos juros básicos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) até o fim do ano. Para a reunião de setembro do Fed, a aposta em redução das taxas é de quase 100%, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.
Leitura final do PIB da zona do euro referente ao segundo trimestre também está no radar. O indicador cresceu 0,1% no segundo trimestre de 2025 ante os três meses anteriores, segundo pesquisa final divulgada hoje pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia (UE). O resultado confirmou estimativa anterior e veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.
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Nesta manhã, dado do varejo britânico melhor do que o esperado levou a libra à máxima do dia, a US$ 1,3472. Já na Alemanha, as encomendas à indústria sofreram uma queda inesperada em julho.
O mercado reage ao relatório de emprego, conhecido como payroll dos EUA, de agosto ainda sob o baque dos desdobramentos do levantamento de julho, que custou uma ruidosa troca no Departamento de estatística do Trabalho (BLS) diante de dúvidas sobre a qualidade dos dados. O relatório também convenceu o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, a mudar o tom do discurso para passar a indicar alívio monetário.
A economia dos Estados Unidos criou 22 mil empregos em agosto, em termos líquidos, segundo relatório publicado hoje pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 0 a 104 mil vagas, com mediana de 76 mil.
O dólar hoje e os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) aceleraram queda, após o principal relatório dos EUA (payroll) mostrar criação de empregos bem abaixo do esperado e alta na taxa de desemprego.
Às 9h38 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,01%, o S&P 500 subia 0,27% e o Nasdaq ganhava 0,67%. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – recuava 0,71%, a 98,09 pontos. O juro da T-note de 2 anos caía a 3,517%, o da T-note de 10 anos cedia a 4,113% e o do T-bond de 30 anos tinha queda de 4,828%.
*Com informações de Sergio Caldas, Patricia Lara e Thais Porsch, do Broadcast
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