

As bolsas de Nova York operam em alta nesta sexta-feira (8), após o fechamento misto de Wall Street na véspera, e em dia de agenda esvaziada.
Publicidade
As bolsas de Nova York operam em alta nesta sexta-feira (8), após o fechamento misto de Wall Street na véspera, e em dia de agenda esvaziada.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Investidores seguem acompanhando os desdobramentos da política tarifária dos EUA e aguardam comentários de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Também no radar, está uma possível reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.
Na quinta-feira (7), o presidente Donald Trump minimizou o prazo que ele próprio deu para que o líder russo, Vladimir Putin, encerrasse o conflito na Ucrânia, antes que os EUA aplicassem sanções contra o país. “Vai depender de Putin”, respondeu, ao ser questionado pela segunda vez sobre o que ocorreria após o término desse prazo, que expira amanhã.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Também no contexto das tarifas, os contratos futuros do ouro renovaram máxima intraday histórica, após relatos de que os EUA impuseram tarifas a importações de barras de ouro de um quilo, em um possível ataque à Suíça, o maior centro de refino do mundo.
Além disso, o mercado reage à indicação de Stephen Miran, pelo presidente Donald Trump, para um mandato-tampão no Federal Reserve até o fim de janeiro de 2026. Miran é favorável a cortes de juros pelo Fed.
O dólar hoje opera em baixa ante euro e libra nesta sexta-feira, mas ganha terreno ante o iene, um dia após o presidente Donald Trump indicar Stephen Miran para um mandato-tampão no Federal Reserve até o fim de janeiro de 2026. Miran é favorável a cortes de juros pelo Fed.
Já os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam sem direção única nesta sexta-feira, depois de avançarem na sessão anterior.
O avanço das bolsas de Nova York pode indicar um pregão positivo para o Ibovespa hoje. Isso porque, segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, os Estados Unidos ainda são o maior centro financeiro do mundo, e quando os índices como o S&P 500 e o Dow Jones sobem, isso costuma refletir um otimismo dos investidores globais com o crescimento, a saúde das empresas e o apetite por risco.
O Brasil, como um mercado emergente, é muito sensível a esse sentimento vindo de Nova York. Por outro lado, os movimentos costumam ir na mesma direção, mas com algumas exceções, dependendo do contexto.
Publicidade
Um exemplo recente, em vários dias de julho e início de agosto de 2025, vimos o S&P em alta por conta da temporada forte de resultados das big techs, mas o Ibovespa andou de lado ou até caiu, justamente por causa de ruídos internos e receios fiscais.
Às 11h40 (de Brasília), entre as bolsas de Nova York, o Dow Jones subia 0,57%, o S&P 500 também avançava 0,74% e o Nasdaq tinha ganho de 0,84%.
*Com informações de Sergio Caldas, do Broadcast
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador