O índice Dow Jones futuro inicia a terça-feira (28) em leve alta, enquanto os demais indicadores das bolsas de Nova York oscilam perto da estabilidade.
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O índice Dow Jones futuro inicia a terça-feira (28) em leve alta, enquanto os demais indicadores das bolsas de Nova York oscilam perto da estabilidade.
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No último pregão, o indicador Dow Jones fechou com forte valorização, renovando recorde de encerramento, junto aos demais índices de Wall Street.
O movimento acontece em meio ao otimismo de que os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, chegarão a um acordo comercial, em encontro programado para quinta-feira (30).
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Também há expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) corte os juros básicos americanos pela segunda vez consecutiva, amanhã (29).
Investidores aguardam hoje balanços da UnitedHealth e Visa, além de indicador sobre a confiança do consumidor nos EUA. Há também um leilão do Tesouro americano, de US$ 44 bilhões em T-notes (títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA) de 7 anos.
O dólar hoje opera em baixa ante uma cesta de outras moedas fortes. Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam em baixa.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e a ministra de Finanças do Japão, Satsuki Katayama, discutiram taxas de câmbio em uma reunião, segundo Filip Andersson, do Danske Bank.
O Departamento do Tesouro afirmou hoje que Bessent destacou a importância de uma “política monetária sólida” e da prevenção da “volatilidade excessiva da taxa de câmbio”. Isso serve como lembrete de que o governo Trump prefere um dólar mais fraco, diz Andersson, em nota a clientes.
O presidente Donald Trump confirmou que encontrará o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, e disse que a reunião “correrá bem”, em discurso nesta terça-feira, em jantar com empresários no Japão.
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Na ocasião, Trump elogiou a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo no país. Os dois líderes assinaram acordos bilaterais, entre eles a criação de um fundo de US$ 550 bilhões para investimentos japoneses nos EUA e a manutenção de tarifas de 15% sobre produtos importados do Japão.
Já a China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) assinaram uma versão ampliada de seu acordo de livre-comércio.
A UnitedHealth teve lucro líquido de US$ 2,35 bilhões no terceiro trimestre de 2025, representando cerca de um terço do ganho US$ 6,06 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira.
No resultado com ajustes, a maior seguradora de saúde dos EUA registrou lucro por ação de US$ 2,92 entre julho e setembro, acima da previsão de US$ 2,80 de analistas consultados pela FactSet.
A receita da UnitedHealth teve expansão anual de 12,2% no trimestre, a US$ 113,16 bilhões, mas ficou um pouco abaixo do consenso da FactSet, de US$ 113 bilhões. A UnitedHealth elevou sua projeção para o lucro ajustado por ação deste ano, para “ao menos” US$ 16,25. A expectativa anterior era de US$ 16.
Às 8h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,21%, o S&P 500 se mantinha estável e o Nasdaq avançava 0,07%. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha baixa de 0,11%, a 98,65 pontos. A ação da UnitedHealth subia 3% no pré-mercado.
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*Com informações de Isabella Pugliese Vellani e Sergio Caldas, do Broadcast
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