As preocupações sobre os rumos das contas públicas, que provocaram quedas na bolsa e disparada do dólar nos últimos dias, também contaminaram o ânimo do setor de fundos de investimentos imobiliários (FIIs).
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As preocupações sobre os rumos das contas públicas, que provocaram quedas na bolsa e disparada do dólar nos últimos dias, também contaminaram o ânimo do setor de fundos de investimentos imobiliários (FIIs).
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Uma pesquisa realizada pela Empiricus entre os dias 12 e 24 de junho com 24 gestoras de fundos mostrou que o otimismo caiu pela metade neste mês. Ainda assim, os gestores permaneceram no campo positivo.
Em primeiro lugar, os gestores demonstraram maior preocupação com a política fiscal do País, seguida da trajetória da inflação e da taxa de juros, de acordo com o levantamento.
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No setor, o otimismo é maior para fundos imobiliários de papel – que aplicam recursos em contratos de financiamento geralmente corrigidos por Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, medição oficial da inflação no Brasil), ou Certificado de Depósito Interbancário (CDI, uma taxa com lastro em operações realizadas entre instituições bancárias), que apresentam remuneração mais alta em períodos de juros altos.
Em seguida, estão os fundos de shoppings, logística e imóveis de varejo – todos estão no campo do otimismo, impulsionados por dados positivos de vendas de lojistas, ocupação dos imóveis e aumento do aluguel.
Por sua vez, estão no campo negativo os setores de escritórios, imóveis residenciais e agronegócio, devido a dificuldades operacionais.
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