O Conselho de Administração da Engie (EGIE3) aprovou um aumento de capital de R$ 1,96 bilhão, por meio da capitalização de parte da reserva de retenção de lucros. A operação será realizada por bonificação de ações, com a emissão de 326,37 milhões de novas ações ordinárias, na proporção de 1 nova ação para cada 2,5 ações detidas na data-base de 26 de novembro deste ano.
As ações da Engie serão negociadas “ex-direito” à bonificação a partir do dia seguinte, 27, e os papéis oriundos da bonificação serão creditados em 1º de dezembro. As novas ações terão os mesmos direitos das já existentes, incluindo o recebimento de proventos declarados a partir dessa data.
Com o aumento, o capital social da companhia passará de R$ 4,90 bilhões para R$ 6,86 bilhões, dividido em 1,14 bilhão de ações ordinárias.
Segundo a empresa, a medida visa readequar os saldos das reservas de lucros aos limites previstos na Lei das S.A., além de aumentar a liquidez dos papéis, tornando-os “mais atrativos e acessíveis a um universo mais amplo de investidores”, frisa a companhia.
Frações de ações resultantes da bonificação poderão ser negociadas entre os acionistas por 30 dias. Após esse período, as sobras serão vendidas em bolsa, com o valor dividido proporcionalmente entre os detentores das frações.
O benefício também será estendido aos detentores dos American Depositary Share (ADSs, título que representa a propriedade de uma ação de uma empresa sediada no exterior, mas que pode ser negociado em bolsas de valores nos Estados Unidos) da Engie (EGIE3), negociados no mercado norte-americano, na mesma proporção. O valor unitário atribuído às ações bonificadas será de R$ 6,00867880.