Últimas notícias

EUA interrompem pagamentos de títulos russos para pressionar Moscou

A medida visa forçar Moscou a tomar a decisão de usar os dólares para pagamentos de sua dívida ou outros fins

EUA interrompem pagamentos de títulos russos para pressionar Moscou
Joe Biden, presidente dos EUA (Foto: HilarySwift/TheNewYorkTimes)
  • Departamento do Tesouro estava permitindo que o governo russo usasse fundos para fazer pagamentos de cupons de sua dívida soberana denominada em dólares

Os Estados Unidos impediram o governo russo na segunda-feira de pagar aos detentores de sua dívida soberana mais de 600 milhões de dólares em reservas mantidas em bancos norte-americanos, numa medida destinada a aumentar a pressão sobre Moscou e corroer suas participações em dólares.

Sob sanções postas em prática depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, as reservas em moeda estrangeira mantidas pelo banco central russo em instituições financeiras dos EUA foram congeladas.

Mas o Departamento do Tesouro estava permitindo que o governo russo usasse esses fundos para fazer pagamentos de cupons de sua dívida soberana denominada em dólares, numa base caso a caso.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na segunda-feira, quando vencia o maior dos pagamentos, incluindo 552,4 milhões de dólares referentes ao vencimento de um título, o governo dos EUA decidiu cortar o acesso de Moscou aos fundos congelados, segundo um porta-voz do Tesouro norte-americano.

Um pagamento de cupom de 84 milhões de dólares também vencia na segunda-feira, referente a um título soberano denominado em dólares de 2042.

A medida visa forçar Moscou a tomar a difícil decisão entre usar os dólares aos quais tem acesso para pagamentos de sua dívida ou para outros fins, incluindo apoiar seu esforço de guerra, disse o porta-voz.

“A Rússia deve escolher entre drenar as valiosas reservas de dólares restantes e as novas receitas que chegam ou um calote”, disse o porta-voz.

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos