O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, repetiu nesta sexta-feira sua opinião de que o banco central dos Estados Unidos provavelmente precisará fazer sete aumentos de 0,25 ponto percentual nos juros este ano para conter a inflação, mas sinalizou que sua visão pode muito bem mudar.
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“Dada a grande incerteza que enfrentamos hoje, estou bem ciente de que os desenvolvimentos podem ocorrer de uma maneira que me leve a alterar minha avaliação”, disse Evans em comentários preparados para a Prairie State College Foundation.
A maior parte do texto era uma repetição exata de um discurso que Evans fez em 24 de março, em Detroit, quando ele pediu aumentos de juros “oportunos” e disse que os formuladores de política monetária “precisam ser cautelosos, humildes e ágeis conforme navegamos à frente”.
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Uma semana antes daquele discurso, o Fed havia elevado os juros pela primeira vez em três anos e sinalizado que mais altas viriam, provavelmente na mesma trajetória prevista por Evans nesta sexta-feira, que ele chamou de sua “avaliação base”.
Esse curso levaria a taxa básica de juros do Fed para uma faixa de 1,75%-2% até o final do ano e para 2,5%-2,75% até o final de 2023.
Mas, desde a reunião do Fed de março, com dados apontando para um mercado de trabalho cada vez mais apertado e a inflação subindo para uma máxima em 40 anos, as autoridades parecem cada vez mais prontas para ser mais agressivas.