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Exterior está misto com Alemanha, China e Fed, antes de ata do BCE e Campos Neto

Exterior está misto com Alemanha, China e Fed, antes de ata do BCE e Campos Neto
Saber mais sobre o IPCA e onde investir quando ele está em alta é fundamental para ter sucesso no mercado de ações. (Foto: Pixabay)

Roberto Campos Neto, presidente do BC, fala em evento virtual do Santander, enquanto, no exterior, saem a ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) e a nova taxa de juros da Turquia (mantida a 14%).

A safra de balanços dos Estados Unidos também continua a movimentar os mercados. Hoje os investidores avaliam os números da Netflix e da American Airlines. Nem mesmo o corte promovido pela China nas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos empolga os mercados.

O relaxamento monetário vem num momento em que o crescimento econômico chinês voltou a desacelerar após enfrentar novos surtos de covid-19. Apesar da tentativa do gigante asiático, as bolsas asiáticas fecharam com sinais divergentes, dado que a decisão era esperada.

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Enquanto os índices futuros de ações de Nova York sobem moderadamente, as bolsas europeias caem, após mais um dado de inflação com alta recorde na Alemanha antes da ata do BCE, que tem sido mais relutante em remover estímulos, apesar das pressões inflacionárias.

A postura difere da dos EUA, onde a persistência inflacionária tem levado o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) a acelerar a retirada das agressivas medidas de estímulo monetário. Por isso, investidores ainda seguem monitorando as projeções de aumento dos juros básicos pelo Fed, assim como a safra de balanços, com alguns resultados corporativos do quarto trimestre desapontando.

Hoje, o juros dos Treasuries caem após altas recentes e o DXY opera perto da estabilidade.

No Brasil, a alta dos índices futuros de ações dos Estados Unidos pode respaldar nova alta do Ibovespa. Porém, a queda do petróleo e o fato de o índice Bovespa ter subido na véspera tende a abrir espaço para correção, dado que os temores inflacionários mundiais persistem.

Além disso, o cenário político local continua sendo monitorado, bem como o impasse entre o governo e os servidores públicos a respeito de reajuste salarial.

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No câmbio e nos juros, principalmente, investidores acompanharão com afinco as palavras de Roberto Campos Neto, do BC, em evento virtual do Santander.

Na política, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai “queimar a largada” com o anúncio de quem será candidato a vice em sua chapa na eleição deste ano. Porém, informou que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pode concorrer ao Senado por São Paulo.

Após o ministro Ricardo Lewandowski, relator no Supremo Tribunal Federal de ações que tratam da vacinação contra a covid-19, mandar o Ministério Público fiscalizar a vacinação de crianças, Bolsonaro afirmou que a decisão do magistrado não prevê a imunização infantil obrigatória.

Depois que o Tesouro Nacional rejeitou com duras críticas o Plano de Recuperação Fiscal apresentado pelo Rio de Janeiro, o governador fluminense, Cláudio Castro, após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu explicar todos os pontos contestados. Ele não descartou ajustes no documento, fundamental para a adesão do Estado ao novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

AGENDA

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BANCOS CENTRAIS FICAM NO RADAR – O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participa de evento do Santander (15h) por videoconferência. o BC da Turquia anuncia decisão de juros (8h) e o Banco Central Europeu (BCE) divulga a ata de sua última reunião de política monetária (9h30). Nos EUA, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30) e as vendas de moradias usadas de dezembro (12h).

PELA MANHÃ (7h30):
Dow Jones futuro subia 0,33%.
S&P 500 futuro avançava 0,40%.
Nasdaq futuro se valorizava 0,67%.
Bolsa de Londres caía 0,14%.
Bolsa de Frankfurt recuava 0,20%.
Bolsa de Paris se desvalorizava 0,54%.
Juro da T-note de 2 anos estava em 1,0392%%, após 1,034% no fim da tarde de quarta-feira.
Juro da T-note de 10 anos tinha taxa de 1,833%, de 1,842%. Juro do T-bond de 30 anos estava em 2,149%, ante 2,154%.
Índice DXY subia 0,06%, a 95,569 pontos.
Euro se enfraquecia a US$ 1,1344, de US$ 1,1353 no fim da tarde de ontem.
Libra estava em US$ 1,3616, de US$ 1,3624 da tarde de quarta-feira.
Dólar valia 114,32 ienes, ante 114,25 ienes da tarde de ontem.
Barril do petróleo WTI para março caía 0,14% na Nymex, a US$ 85,68.
Barril de petróleo Brent para março recuava 0,35% na ICE, a US$ 88,13.