A confirmação, na ata do Federal Reserve desta tarde, de que o ritmo de elevação dos juros de referência pode ser de 0,50 ponto porcentual nos Estados Unidos e que um aumento desta magnitude foi considerado já na reunião de março levou os índices de ações em Nova York às mínimas do dia, carregando o Ibovespa abaixo dos 117 mil pontos no pior momento da sessão, correspondente ao menor nível intradia desde 22 de março.
Ainda assim, antes das 16h, enquanto os sinais da autoridade monetária americana continuavam a ser avaliados pelo mercado, a referência do B3 recuperou não apenas os 117 mil mas também os 118 mil pontos, em perda limitada a 0,55% no fechamento desta quarta-feira, aos 118.227,75 pontos. Da máxima à mínima de hoje, oscilou dos 118.885,26, da abertura, aos 116.790,60 pontos, com giro financeiro a R$ 32,3 bilhões no encerramento. Na semana, o Ibovespa cede 2,75%, e no mês cai 1,48% – no ano, o avanço está agora em 12,79%.
Na B3, as ações de Petrobras, ainda com indefinição sobre o comando da estatal, fecharam o dia de forma mista (ON +0,32%, PN -0,09%), enquanto Vale ON (sexta maior alta da carteira Ibovespa na sessão) avançou 1,51%, em dia negativo para as siderúrgicas, com destaque para CSN ON (-2,80%). Os grandes bancos também fecharam na maioria em baixa, à exceção de BB ON (+0,51%) e de Santander (Unit +0,28%). Na ponta do Ibovespa, Eletrobras ON (+3,76%), Eletrobras PNB (+2,93%), Suzano (+2,16%) e Minerva (+1,72%). No lado oposto, CVC (-8,97%), Banco Inter (-8,70%), Méliuz (-8,33%) e Locaweb (-8,03%).
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