

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, disse na quinta-feira (23) que a sua diretoria tem como um tema da agenda estratégica a revisão da regulamentação de fundos garantidores, como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ele garantiu, no entanto, que esse processo nada tem a ver com “questões conjunturais”, como o anúncio da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) – relembre aqui.
“Isso é um processo periódico de revisão dessa regulamentação, um processo contínuo de aperfeiçoamento que visa modernizar essas normas, vai adequar essas normas aos padrões internacionais e, enfim, dar mais rigidez e eficiência a esse sistema”, disse Gomes. “Então, essa revisão do FGC não guarda relação com nenhum acontecimento conjuntural.”
Ele lembrou que, no ano que vem, vai haver a avaliação sobre o tamanho do FGC, que ocorre a cada quatro anos. “É sempre um processo contínuo de escuta, não só das instituições financeiras maiores, como também de várias outras associações e instituições que se candidatam a conversar com a gente”, disse Gomes, em uma entrevista coletiva para comentar a agenda de prioridades regulatórias para o biênio 2025-2026.
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O diretor respondia a uma pergunta sobre a proposta de mudança nas regras do FGC apresentada pelos grandes bancos ao BC, revelada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Broadcast. Na sua fala, Gomes não se referiu especificamente ao episódio do Master, nem fez referências ao teor da proposta.