As altas nos preços da passagem aérea (17,70%), aluguel residencial (1,38%) e plano de saúde (1,15%) lideraram o ranking de pressões sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de outubro, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV).
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma queda de 0,14% em setembro para uma alta de 0,17% em outubro.
Cinco das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais elevadas: Transportes (de -2,97% em setembro para -2,17% em outubro), Habitação (de 0,08% para 0,64%), Alimentação (de -0,24% para 0,11%), Comunicação (de -0,88% para -0,61%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,19%).
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As principais contribuições partiram dos itens: gasolina (de -9,66% para -7,09%), tarifa de eletricidade residencial (de -1,54% para -0,24%), hortaliças e legumes (de -4,83% para 4,05%), tarifa de telefone residencial (de -3,45% para 2,77%) e alimentos para animais domésticos (de -0,62% para 1,04%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 4,00% para 3,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,83% para 0,69%) e Vestuário (de 0,68% para 0,37%). Houve influência dos itens: passagem aérea (de 25,14% para 17,70%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,65% para 0,88%) e roupas (de 0,80% para 0,26%).