O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,29% na segunda prévia de outubro, ante deflação de 0,12% na mesma leitura de setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (20).
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Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-M registraram acréscimo em suas taxas de variação nesta leitura. Os destaques são Transportes (-2,77% para -1,54%), Alimentação (-0,36% para 0,33%), Habitação (0,12% para 0,60%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,68% para 0,81%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,25%), sob influência dos itens hortaliças e legumes (-2,21% para 3,27%), condomínio residencial (0,15% para 1,96%), aparelhos médico-odontológicos (-0,04% para 1,24%) e serviços bancários (0,00% para 0,21%), respectivamente.
Em contrapartida, Educação, Leitura e Recreação (3,85% para 2,68%), Vestuário (0,88% para 0,53%) e Comunicação (-0,57% para -0,86%) registraram decréscimo no período, puxados por passagem aérea (23,85% para 13,59%), calçados (0,70% para 0,17%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,55% para -2,17%), respectivamente.
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Influências
As maiores pressões para cima sobre o IPC-M na segunda prévia de outubro partiram de passagem aérea (23,85% para 13,59%), condomínio residencial (0,15% para 1,96%), plano e seguro de saúde (1,16% para 1,15%), além de taxa de água e esgoto residencial (-0,01% para 2,17%) e batata inglesa (-7,42% para 19,903%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-9,19% para -5,43%), leite tipo longa vida (-8,88% para -7,45%), etanol (-9,75% para -8,13%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,55% para -2,17%) e desodorante (2,69% para -3,63%).