Os fundos imobiliários (FIIs) do Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) devem seguir monossetoriais, o que permite apresentar um risco definido ao investidor e buscar oportunidades em transações que desviam da diluição de retornos. A avaliação é de Augusto Martins, líder de FIIs da gestora – que atualmente aguarda aprovação para transferência dos fundos para o Pátria Investimentos.
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“Escolher um fundo monossetorial ou ter um setor bastante definido é para que o investidor escolha que tipo de risco ele vai ter”, destacou Martins, durante painel no FII Experience, evento promovido pela Suno, na tarde desta terça-feira (21), em São Paulo.
Ele também traz como exemplo o momento da pandemia, quando os fundos de logística “bombaram” enquanto os de escritório foram colocados em xeque. “Se tivesse um fundo híbrido de escritório e logística, não aproveitaríamos as oportunidades que conseguimos aproveitar no fundo de logística, pois na média seria um retorno ‘mais ou menos’. [Ser monossetorial] deu a oportunidade de fazer transações que geraram retorno”, afirma.
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Com a provável aprovação da transferência dos fundos do CSHG para o Pátria, os fundos seguirão monossetariais, garantiu Martins. “Pode ser que em algum momento tenhamos algum fundo multissetorial. Os que temos não se tornarão.”