A Fitch Ratings reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2022, de 2% para 0,5%. A piora do cenário para o ano que vem reflete o forte aperto das condições financeiras devido às crescentes dúvidas sobre a credibilidade e eficácia do teto de gastos, assim como as incertezas relacionadas ao ciclo eleitoral, que devem reduzir ainda mais o apetite por investimentos.
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Segundo a agência, as projeções são impactadas também pelo ambiente externo menos favorável, com desaceleração esperada para a China e potencial endurecimento das condições de financiamento com o aumento dos juros americanos, além de uma possível disseminação da variante ômicron também representar riscos.
Em relação à inflação no país, a Fitch aposta em queda para 2022, como parte do efeito da diminuição dos choques econômicos globais, da melhora da crise energética e do aperto da política monetária atenuando a demanda doméstica. Apesar da expectativa positiva, a agência ressalta que as pressões inerciais podem persistir e prevê que o IPCA termine acima da meta de 3,5% para 2022 e que o Banco Central Brasileiro continue aumentando ainda mais os juros no próximo ano.
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