O Citi estima que R$ 10 bilhões em recursos ficarão disponíveis para a Rede D’Or (RDOR3) após a incorporação do Fleury (FLRY3) – leia mais sobre a possível combinação de negócios das companhias. O banco calcula também que as sinergias devem somar R$ 2,5 bilhões em valor presente líquido, decorrentes da redução de custos e de ganhos fiscais.
Na segunda-feira (21), a Rede D’Or informou, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que ainda não existe qualquer decisão, proposta ou documentos celebrados a respeito de eventual transação envolvendo a Fleury ou seus acionistas. A Fleury repetiu o comunicado à CVM.
Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata acreditam que é improvável que o Fleury seja avaliado em mais de 12 vezes o preço sobre lucro projetado para 2026, o que levaria o teto potencial de avaliação da empresa a R$ 15,70 por ação, 8,43% acima do último fechamento.
A dupla reitera a visão positiva do Citi sobre as questões estratégicas da possível operação e as oportunidades de criação de valor do negócio, “embora observemos que a maior parte do potencial de valorização parece já estar refletida após a alta das ações do Fleury na segunda-feira (21), enquanto as implicações para a Rede D’Or provavelmente permanecerão um tanto quanto moderadas, dada sua escala relativamente menor”, concluem Bastos e Prata.
O Citi mantém recomendação de compra para os papéis da Rede D’Or (RDOR3). O preço-alvo é de R$ 40, o que implica potencial de valorização de 21,1% ante o último fechamento.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast