A mediana apurada no Relatório Focus para o IPCA, o índice de inflação oficial, segue apontando que 2022 pode ser o segundo ano consecutivo de rompimento da meta a ser perseguida pelo Banco Central. A projeção seguiu em 5,03%, contra 5,00% do teto da meta do ano que vem. Há um mês, a previsão era de 5,00%.
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Para 2021, a mediana continuou em dois dígitos, passando de 10,04% para 10,02%. A estimativa era de 10,15% há quatro semanas. A banda superior do objetivo inflacionário deste ano é de 5,25% e o BC precisará divulgar uma carta aberta no começo de janeiro para explicar o estouro da meta.
Considerando as 60 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o IPCA de 2021 passou de 10,03% para 10,00%. Para 2022, foram feitas 60 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 5,02% para 4,98% – dentro do intervalo perseguido pelo BC.
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A expectativa para o IPCA em 2023 passou de 3,40% para 3,38%, enquanto, para 2024, a mediana permaneceu em 3,00%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,42% e 3,10%, respectivamente. A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 o objetivo é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 10,2% em 2021, 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.