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Fundo adquire quotas de empresas da Viver para readequação de capital

11 empresas estão envolvidas na operação

Fundo adquire quotas de empresas da Viver para readequação de capital
(Foto: Envato Elements)

O Fundo Bellagio assinou um contrato para adquirir a totalidade das quotas sociais de uma Sociedade de Propósito Específico da Viver Incorporadora e Construtora e, indiretamente, por consequência, a totalidade das quotas sociais de mais nove Sociedades de Propósito Específico e a totalidade das quotas sociais de uma Sociedade Sub-Holding, totalizando 11 empresas envolvidas na operação, as quais detêm passivos em valor contábil de R$ 121.125.480,63. As informações constam em fato relevante da Viver.

A Viver informa que o acordo tem o objetivo de fazer com que a companhia deixe de ter relação e responsabilidade com os passivos das SPEs envolvidas. Assim, a companhia diz que visa readequar sua estrutura de capital e promover medidas que lhe permitam reduzir a gestão dos passivos existentes, cujos efeitos são a melhora patrimônio líquido da companhia, resultando em maior robustez patrimonial e menor comprometimento de sua liquidez no tempo.

O preço base em contrapartida à cessão e transferência da totalidade das quotas sociais da sociedade estará sujeito a ajuste nos termos e condições do contrato, com base no valor dos passivos das sociedades envolvidas na operação, a ser apurado em auditoria a ser conduzida por terceiros independentes após o fechamento da operação, sendo o valor do ajuste de preço garantido nos termos do contrato.

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Ainda, os créditos atualmente detidos pelas SPEs em face da companhia, que perfazem o montante global de R$ 119.896.012,60, serão extintos sem desembolso de recursos da Viver, tendo em vista que o montante correspondente a 15% de tais créditos serão capitalizados na companhia com a consequente emissão de ações da companhia em valor correspondente ao montante, de modo que sejam entregues aos titulares de referidos créditos as novas ações de emissão da companhia, ou os recursos provenientes do exercício do direito de preferência na subscrição de referidas novas ações.

Já o montante que corresponde a 85% de tais créditos será quitado mediante a entrega de bônus de subscrição de emissão da companhia ou com os recursos provenientes do exercício do direito de preferência na subscrição de referidos bônus de subscrição, que serão emitidos na forma de certificados, aos titulares de referidos créditos.

“A exclusão do legado de passivos e processos do controle da companhia permitirá também que a gestão concentre mais esforços e iniciativas no seu core business, visando ao fomento de sua atividade econômica e, consequentemente, da melhora de seus índices financeiros, inclusive seu resultado (bottom line)”, segundo fato relevante.