A G5 Partners, especializada na gestão de fortunas, assessoria de fusões e aquisições e reestruturação de empresas, chegou a R$ 27 bilhões em recursos e quer ser referência também em análise econômica. O mais novo contratado para liderar a área é o economista Luis Otavio Leal, vindo do Banco ABC Brasil e anteriormente no Banco Alfa.
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Leal vai produzir relatórios de análises econômicas, além de discutir os cenários com os gestores e as famílias endinheiradas que a G5 atende. São 270 ao todo, com um patrimônio médio de R$ 100 milhões. Veja mais detalhes na reportagem do Estadão.
Mais adiante, quando o mercado de capitais recuperar sua normalidade, a G5 pretende formalizar uma área de assessoria de empresas na estruturação de captações por meio de instrumentos de dívida. A G5 já tem moldado propostas de captação para empresas, agregando ideias para que tenham atributos de risco e retorno diferenciados, os quais interessam as famílias que estão no segmento de gestão.
Criada por Corrado Varoli, na época vindo do Goldman Sachs, há 15 anos, junto com outros sócios, a G5 chegou atualmente a 26 sócios, sendo que 12 chegaram nos últimos três anos. Além de Leal como economista-chefe, outra contratação recente foi a do gestor Mario Nevares, que por quase uma década trabalhou na gestão de recursos do Itaú Unibanco.
O negócio de gestão de fortunas se solidificou nos últimos cinco anos, quando a G5 passou a atrair uma média de R$ 4 bilhões ao ano, contra R$ 1 bilhão nos 10 anos anteriores. Além da queda na taxa de juro, a ascensão da G5 foi favorecida por mudanças nesse mercado, com algumas das poucas gestoras independentes sendo absorvidas por bancos.